sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

poema da caverna

(ou 'Passo')
(aos enigmas d u mond)

Poemas escorrem aos olhos da cidade,
escuro gotejar ritmado e vazio.

Poemas se escondem nas roupas da tarde
e se mordem nos cantos, os cantos do rio.

Se o quê do sentido
, pó de ser decifrado,
dança nas cabeças de quem pisa;
navega então nas formas da beleza
- o que do peito nasce aos ouvidos -
Aquilo que em meio às ondas do mar
delineia a margem dos oscílos.


O poema se fragmenta...
dentre os vários relatos do giro.

Mas os poetas
, bestas de caçar essências,  (armados com suas cascas)
teimam em vir amarrando os fios..

A Poesia grita do fundo!
- estou aqui!
- tenho tanta sede!

Já o poeta, este sujeito mu do,
segue avançando
apalpando paredes

4 comentários:

  1. Meu amigo Fred,
    tudo bem com você?
    Gostei da ideia desse poema e principalmente do rítimo inicial e final, O rítimo é na minha opinião um condutor de emoções

    para o leitor de poesia.
    fiquei meio perdido no meio.
    umabraço e disponha.
    Mauro Maciel

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  2. valeu mesmo Mauro!

    tenho me inspirado muito na sua poesia, tentando aprender essa coisa de uma métrica com vistas ao ritmo...

    Brigado pelos comentários...
    por aqui está tudo certo, to com saudade de você pelos ratos, ou lá na pelada....

    apareça pra dividir com a gente sua arte! (:

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  3. Belo poema! Lindo poeta, amado por mim! Beijos...

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