ontem eu me matei
de novo.
Ferro serpente esguiando-me os órgãos do corpo.
Um Dentro que langorosamente penetrava-me
e ardia-me, e curava-me.
Ontem suicidei mais uma vez.
Ajoelhei às noz'es da terra,
vozes crocantes explodindo melindrosas melaninas!
Adriana'linas! sinas!
finos sinos!
aguda profusão de luz
radiada a buscar Exato
'num sei quê'.
Hoje eu já não estou aqui, só.
sai por ali e nunca mais voltei.
porque fui prali pra dentro
de onde jamais estive, fora.
Não voltei nem voltarei.
porque nunca parti
mas Uni, o sim e o não.
Não volto porque não parto...
farejo-me Inteiramente
no futuro e no passado.
- Sagrado.
Nem saio porque nem cheguei!
sou somente este pequeno passo
num mesmo lugar
de amanhã.
In-tenso.Gostei mesmo.
ResponderExcluirBjo!
pois é... a mim soou tenso e desestressante (libertador?).
ResponderExcluir(como entrar e sair do fogo...)
bom que gostou, beijo.
Agradeço pelos comentários de incentivo aos meus devaneios fonéticos....gosto do que lei por aqui tb, tem personalidade!
ResponderExcluirAbraço!