o
corpo
e
somente o corpo
não
existe,
não
existiu,
não
existirá
este
estopor do escopo
esculpi-se
à espúria capitulação
o
corpo não passa de uma ilusão!
e
somente o corpo
navega
no espaço sideral
o
barro, o mato, a dor
viscosidades
de suas extremidades ausentes
gritantes
serpentes
compenetrantes
na
intrépida trapalhada
dos
tapumes,
tapetes
silenciosos
do
ritmo
válvula
de escape
fecunda
o ódio da incerteza
e
em imbricada aresta
recolhe
os touros alados do vento
Vernúria?!
Vlimpeta
vasporização frâmica da foto
fulgura
o
corpo é tudo
o
que não existe.