queremos sua morte mais completa.
Ramas valentes equívocas boiando em despedida triunfal!
Queremos o amor partido em frangalhos desarmonizados.
O amor comedido desprotegido e desajuizado
calado!
colado à flor da pele únua...
Queremos noites de segredos voantes em destreza rumo à lua!
em oferendas comunitárias o coral da gente e a cigarra
esfumaçada na fogueira do sonho medieval.
Que nossos corpos cantam rubras asas em perfil!
queremos os olhares desmedidos, inimpossibilitados
radiante centelha.
queremos perdurar além da noite cega..
Sim, o permanente brilho nesse mundo anil
vocifera nosso sonho sonilundo des-
cansando à beira-tarde Abril.
e tse toca no que vive
meu amor ligeiro é livre
Pra seguir te amando eternidade!
se apaixonando a cada instante no que arde...
bem dizendo a avulsa e plena fidelidade
Dizes-me adeus?! Sou ateu!
meu amor derrama pela terra
não contenho tua beleza em meu peito,
- nem me peça!
Que um canto assim guardado de mal jeito
funde acordes dissonantes em espera.
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