terça-feira, 19 de abril de 2011

galo da cidade

(à partir Pelada Poética do Leme)

galo cacareja na cidade!
É cedo, galo...
Ninguém pegou.
Dia seguinte galo cacareja!
Não há galos hoje galo,
calo... ninguém sonhou.

Passou-se um mês
outro galo então cacarejou!
Eu estava cansado...
ele se cansou.

Quando pensavamos compromissos
A vida ficou...
para outro dia.

Quando enfim voltamos pra vida!
Já ninguém nos esperando havia...

E a vida morreu,
(numa tarde de abril)
e nós seguimos;
com sorriso e sem poesia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário