quinta-feira, 28 de abril de 2011

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tarde çem poemas sól paz-
ceia tonalidades no céu.
henrique chama leandra
de 'minha negra'
traga a cerveja gelada
e a poeira do fundo
para nus jantar.

astrozoários circunsimfláuticos
protagonizam o crepúsculo.
vaza da pamela de pressão
a umidade salivar.
passos firmes e soltos
pisam folhas secas na
trilha flor-resta mundo.

amor, Amar é uma deusa
vermelha bem no auge dá
amizade solitária
de quem chora.

o poder nasce da Fraqueza
de sofrer e Se aceitar

tendão

O meu filho já nasceu
dentro de mim.

E lhe embalo toda noite
em cantigas de ninar.
E lhe acaricio a pele
no corpo de sua mãe.

 
E lhe construímos casa
trabalhando todo mundo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

galo da cidade

(à partir Pelada Poética do Leme)

galo cacareja na cidade!
É cedo, galo...
Ninguém pegou.
Dia seguinte galo cacareja!
Não há galos hoje galo,
calo... ninguém sonhou.

Passou-se um mês
outro galo então cacarejou!
Eu estava cansado...
ele se cansou.

Quando pensavamos compromissos
A vida ficou...
para outro dia.

Quando enfim voltamos pra vida!
Já ninguém nos esperando havia...

E a vida morreu,
(numa tarde de abril)
e nós seguimos;
com sorriso e sem poesia.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

plano

03 Milagre dos Peixes

Abro a folha do caderno para
resolver os problemas d'universo!
- Num verso, num verso...

Viro a folha do caderno para
insistir com a caneta velha.
E o poema já tem dois'versos...
- dois'versos mal resolvidos.

Eu persisto mais um pouco,
e meu plano já é triângulo
- fechado!

De onde só o amor e a beleza escaparam..

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Vidação Canção

nosso tempo confirmou
veja vento vem ventar
que o que é Sol é dia inteiro
precipita na Montanha
tudo nu que é álgua morna
e as gotas a si unem
 

eu Rio caiu em már.

vão às asas os morcegos
quem é cego quem é trôpego
?olhos noutra dimensão?
e o que existe nessa Vibra
(seja riso, seja sôfrego)
ceduação ressoa reação.